terça-feira, 21 de julho de 2015

Às avessas

O sujo falando do mal lavado
O banguela do desdentado
O ladrão dizendo que foi roubado
E o bandido acabou de ser assaltado
A vítima virou culpado
Sem ta errado

A freira com o vigário
dentro do confessionário 
O mentiroso falou da mentira do pescador 
O ator imitando o amador
A menina falava de amor 
E dizendo que no frio sentia calor 

O lascado riu do pobre
O plebeu mangou do nobre 
O mudo falou
Que o cego viu
O corrupto reclamando 
Da roubalheira que tem no Brasil

A avó reclama
O avô exclama :
"Acabou a trama!"

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O amor que durou 3 paradas do metrô

Foi tudo tão ligeiro
mas pareceu verdadeiro
aqueles que vem de repente
e pega em despreparo a gente
deixando tudo eloquente

Meu cabelo amarrado
penteado mal acabado

Era para ser um manhã normal
sem nada muito especial
mas ai ele apareceu
e meu mundo estremeceu

Com camisa jeans e uma calça
me deixou toda sem graça
sem saber o que falar

Logo que ele entrou
uma luz o acompanhou
percebi que era amor

Quando chegou no vagão
baixei um pouco minha mão
e a dele ficou logo em cima
me fez liberar endorfina

O peito entrou em desespero
parece até exagero
mas o coração tão acelerado
tava todo abobalhado
fiquei paralisada
quando percebi que ele me olhava

E no frio do momento
sem nenhum acalento
mudei de lugar sem pensar

Quando olho para o lado
lá está ele encostado
e continuando a me encarar
bateu no meu braço
no meio do embaraço
que estava por lá

O metrô lotado
a gente lado a lado
os dois bem encostados
e o amor a aflorar

Então, disfarçadamente,
comecei a me ajeitar
jogava cabelo para lá
jogava para cá

E ele timidamente continuava a me observar
e eu cada vez mais contente
com aquele fogo que dá na gente
e nem tem como explicar

Quando já estava tudo certo
pra viver o amor incerto
meu irmão me fez um sinal
era hora de descer
comecei a me entristecer
e o coração padecer
não tinha o que fazer

Não era minha vontade
mas sim necessidade
e mesmo sem querer
tinha que obedecer

Nos olhamos entristecidos
os dois com rostos caídos
se sentindo até traído
não queríamos aceitar
que acabou tão de repente
do mesmo jeito que veio a começar

Estávamos nos olhando
minha mãe me puxando
com medo que me perdesse por lá
e eu querendo gritar
mas por quem ia chamar?

Nem o nome dele eu sabia
era ao menos o que eu queria
foi tudo tão ligeiro
mas valeu a pena
foi tudo verdadeiro

Sem fingimento
sem desalento
sem desapontamento
e outros 'entos'

Ainda olhei para trás várias vezes
na esperança que ele estivesse lá
talvez nunca mais vamos nos encontrar

Mas se por ventura
o destino nos unir novamente
vai ser a melhor peça que
Deus vai ter pregado na gente

Seja de novo no metrô
ou em qualquer outro lugar
a única certeza que há é que o coração vai acelerar
e tudo voltará a brilhar

E mesmo que seja só por três paradas
seremos felizes por algum instante
e viver esse amor desafiante
irá nos revigorar

E embora tão ligeiro
me pareceu tão verdadeiro.




                                                          Rannyela Viana.


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Ela

Ela... Ela não sabe como é linda. Ela não tem ideia de como é especial. Ela não se acha importante Ela nem imagina o quanto é amada. Ela nem é tão dramática assim. Ela não sabe o quanto é capaz de ser a melhor. Ela não para de ser fofa ao jeito dela. Ela não é qualquer uma. Ela é ela e eu sei disso. Só falta ela descobrir. Isso mesmo... Ela.

Bruno Felipe. 



segunda-feira, 16 de março de 2015

O Comendador que deixou saudades...

Deitada na cama Olhando pra o chão Pensando na trama Que vi na televisão Já é segunda-feira E tudo acabou Mas, começará de novo Para alegria do povo E sem perceber Está a se envolver Embora não esqueça o que acabou de passar Mas,é preciso ir em frente É preciso andar O comendador finalizou, só o amor dele ficou Mas, já deve ir embora Pois já está em outrora, e outro há de chegar E se não aparecer, O que vou fazer? Com esse prazer Que insiste em ficar Se o sucesso é passageiro Pelo menos traz fama e dinheiro Deixa a todos bandoleiro No meio do picadeiro Mexe com o povo brasileiro O Imperador deixa saudade Era preciosidade, Com toda aquela subjetividade, Que veio pra nos encantar Com o jeito arrogante Me deixava intrigante Juntamente com toda nação Que tirou o pé do chão Para te ovacionar Por que tinha que terminar? Que Alfredo vou achar? E agora, Zé , o que vou fazer Se outro de você não aparecer? Rannyela Viana

quinta-feira, 12 de março de 2015

Poema concreto


                                                  Que eu   ...  c
                                 Da escada                    a
                      Degrau                                    i
           Último                                                i
Foi do                                                            i
                                                     

                                                                          (Anônimo)

Um pouco da infância...

HAHAHA
Fiz esses desenhos para um livro que meu pai escreveu, uma historinha de um pequeno índio. Esse livro tinha um único objetivo: contar cada dia um capítulo dessa história, animando minhas noites de férias, juntamente com meu irmão e primos, ficávamos todos apreensivos para saber o que iria acontecer com o bravo indiozinho. Meu pai é show!!! hahaha 





terça-feira, 10 de março de 2015

Por que Existem o Mal e o Sofrimento Humano?


Por Leandro Gomes de Barros

" Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando se chega pra cá?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que é que ele não fez
A gente do mesmo jeito?

Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Vivemos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?"

Um pouco de Direito : Análise sobre o filme 'Filadélfia '

     Desde muito tempo antes de Cristo, os homens tinham a necessidade de expressar seus ideais, seus pontos de vista religiosos, culturais, étnicos, entre outros. Porém, com o passar dos anos, a própria sociedade passou a repugnar alguns tipos de comportamento tidos como “diferentes”, por expressarem seus pontos de vista de maneiras diferentes da sociedade, tais como a religião, cultura e, principalmente, suas opções sexuais.
     O embate entre os homoafetivos e a sociedade em geral, começou a tomar dimensões imensas a partir do século XX, onde os direitos civis foram palco de diversas revoluções ao redor do mundo, tais como a Primavera de Praga, em 1958, e muitas outras revoluções norte americanas, surgidas nesse mesmo contexto. Apesar dessa questão ter tomado ênfase somente no século passado, as relações entre indivíduos do mesmo sexo nos remete à épocas passadas, como por exemplo, na cidade de Esparta, na Grécia antiga, onde as crianças do sexo masculino, eram retiradas do seio de sua mãe, com apenas 7 anos de idade, para receber tratamento especial para as guerras. Parte do treinamento do jovem, era mostrar lealdade, e essa lealdade era demonstrada através de sua primeira relação sexual, que acontecia com algum oficial de alta patente do exército, fato que para eles, era bastante comum e tradicional.
     O seriado “Spartacus: Blood and sand”, criado por Steven S. DeKnight, mostra como funcionava as relações entre os gladiadores, já que eles viviam encarcerados sem nenhuma pessoa do sexo oposto.
     O filme “Filadélfia” dirigido pelo cineasta Jonathan Demme mostra justamente o preconceito sofrido por aqueles que são ditos como “diferentes”, nele é retratado a história Andrew Beckett, advogado bem sucedido, que é contratado em um grande empresa de advocacia da Filadélfia. Andrew tenta de todo modo esconder sua homossexualidade temendo que isso prejudicasse sua vida profissional, logo depois descobre que está contaminado pelo vírus da AIDS, e isso é o outro fator que leva a sua demissão. Uma frase do filme que demonstra o preconceito que tinha em relação a Ele e até mesmo o medo que as pessoas sentiam é quando um dos chefes da empresa conversando com os outros sobre a demissão de Andrew diz “ Ele trouxe Aids para nossa firma, para o nosso banheiro, para o nosso jantar em família”.
   Na época em que foi estreado o filme foi bastante criticado pelo fato de que trazia à tona assuntos que na mente de muitas pessoas deveria ficar esquecido e ser silenciado, já que tratava de um homoafetivo e aidético. Mesmo hoje em dia muitas pessoas não tem a mente totalmente aberta para a aceitar uma opinião diferente da sua , e daquela que já é dita como normal aos olhos da sociedade. Então o preconceito entra em cena,podendo por diferentes motivos como: cor, raça, credo ou opção sexual. O preconceito existe porque alguém não aceita a opinião do outro,e tentar impor a sua, muitas vezes por meio da violência, o que geral uma serie de problemas sociais como por exemplo: homofobia e intolerância religiosa.
 O filme “Filadélfia” dirigido pelo cineasta Jonathan Demme mostra justamente o preconceito sofrido por aqueles que são ditos como “diferentes”, nele é retratado a história Andrew Beckett, advogado bem sucedido, que é contratado em um grande empresa de advocacia da Filadélfia. Andrew tenta de todo modo esconder sua homossexualidade temendo que isso prejudicasse sua vida profissional, logo depois descobre que está contaminado pelo vírus da AIDS, e isso é o outro fator que leva a sua demissão. Uma frase do filme que demonstra o preconceito que tinha em relação a Ele e até mesmo o medo que as pessoas sentiam é quando um dos chefes da empresa conversando com os outros sobre a demissão de Andrew diz “ Ele trouxe Aids para nossa firma, para o nosso banheiro, para o nosso jantar em família”.
   Na época em que foi estreado o filme foi bastante criticado pelo fato de que trazia à tona assuntos que na mente de muitas pessoas deveria ficar esquecido e ser silenciado, já que tratava de um homoafetivo e aidético. Mesmo hoje em dia muitas pessoas não tem a mente totalmente aberta para a aceitar uma opinião diferente da sua , e daquela que já é dita como normal aos olhos da sociedade,e acaba isolando os que tem opiniões e modos de vida diferente, causando algumas vezes a morte social do individuo,que ocorre quando o individuo ainda em vida passa a ser tratado como se não existisse mais, como se já tivesse morrido biologicamente. Então o preconceito entra em cena,podendo por diferentes motivos como: cor, raça, credo ou opção sexual. O preconceito existe porque alguém não aceita a opinião do outro,e tentar impor a sua, muitas vezes por meio da violência, o que geral uma serie de problemas sociais como por exemplo: homofobia e intolerância religiosa.

     A Constituição federal de 1988 assegura à todos os cidadãos homens ou mulheres a igualdade entre os homens perante a lei, independente de credo, cor, raça ou opção sexual, a lei amparará todos de forma igual sem distinções.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Minta pra mim -Alexandre Nero

Minta pra mim -Alexandre nero
Minta pra mim
Diz que gostou da comida que eu fiz
Dos brincos que comprei
Das flores que eu mandei

Minta pra mim!

Diz que é pra sempre
Que não vive sem mim
Que nascemos um para o outro
Minta pra mim!
Ria das minhas piadas sem graça
Termine as frases comigo e diga “compatibilidade de gênios”
Diz que não ouve meu ronco
Que meu cheiro é bom, mesmo quando estou suado
Que dinheiro não traz felicidade
Minta pra mim!

Diz que eu emagreci
Que a dieta da lua tá funcionando
Mas pra eu não emagrecer mais, por que você gosta de “ter onde pegar”
Diz pro mundo, que vc sempre me foi fiel
Que eu sou o seu primeiro, não que isso seja importante,
Mas a mentira é

Eu não quero saber da verdade
Odeio gente que diz a verdade
Gente sem coração!

Quando vc me deixar....Quando vc for embora
Diz que é pro meu bem,
Que é VOCÊ que me faz mal, que eu mereço coisa melhor, que eu sou sensacional
Mas.....MINTA PRA MIM!!

Esse será o nosso combinado, o nosso segredo......eu e vc, eternamente....
... como o Sr. Roarke e o Tatoo, numa Ilha da Fantasia


Texto do Alexandre Nero!

Simplesmente Genial! Sou fã. Haha



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A filosofia por trás do Chaves



   Se formos olhar o Chaves, além do programa infantil e for ver o sentido real que ele tem, vai perceber a grande crítica feita no seriado, a principal seria o desapego as coisas materiais. Baseando se no filósofo Diógenes, que pregava o desapego aos bens materiais e externos, ele andava sempre com uma lamparina na mão(segundo dizem) e procurava "um homem de verdade", e segundo ele, jamais encontraria ,pois os homens perderam sua essência natural ( da alma).
    Então buscando se tornar um homem de verdade, Diógenes começou a seguir seus princípios e passou a viver na rua, dentro de um barril junto com os cachorros. Sócrates já tinha feito uma critica relacionada a isso, quando disse "Vejam quantas coisas precisa o ateniense para viver".
    Uma das partes da vida de Diógenes que acho extremamente genial é o relato sobre o encontro que teve com Alexandre da Macedônio (alguém por quem tenho um apreço enorme), no qual o rei pergunta ao filósofo o que poderia dar a ele, qualquer coisa que poderia fazer por ele. Mas devido a posição que Alexandre estava acabou fazendo sombra em Diógenes, que disse: "Não me tires o que não podes me dar!".
    Fazendo a analogia com o Chaves, um menino de 8 anos, órfão, mora em um barril, e mesmo tendo uma vida que muitos julgariam ruim, é extremamente feliz, uma felicidade de dentro da sua alma, que transparece no seu corpo.
    Os dois então prezam pela vida simples, valorizando as coisas pequenas ( que na verdade são as maiores); o desprendimento das coisas materiais, longe de toda ambição( a única ambição do Chaves é o sanduíche de presunto rs) e a busca pela essência real do homem.
     "Pode ser mais feliz o espírito que inquieta-se com infinitas necessidades criadas por ele para seu corpo;  do que o que entrega se completamente, ou quase completamente aos belos pensamentos? Acredito que a felicidade dos deuses está na ausência das necessidades, então quanto mais reduzimos nossas necessidades mais próximo estamos de um divino"
    Pode ser até coincidência, mas também pode não ser. Coincidências ou não, a verdade é que vale a pena conhecer a história dos dois.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Uma rápida visita


     
      A viagem estava marcada para as 6 horas da manhã, mas como bons brasileiros que somos, acordamos mais ou menos nesse horário.Minha primeira inquietação veio logo ao levantar da cama, quando procurei meus óculos de sol e não encontrei, comecei então a fazer aquela "zuada" habitual, por sorte(minha) lembrei que havia os deixado no carro desde a última viagem à praia, acalmei assim meus ânimos, que até então estavam pra lá de exaltados (por leseira própria), me calei ligeiramente tentando que ninguém percebesse meu barulho em vão.
       Finalmente saímos de casa, tínhamos mais dos destinos, antes de pegar a estrada definitivamente: O posto, para abastecer e calibrar os pneus, o que deveria ter sido feito na noite anterior( como sempre); E ir na casa da minha avó para buscá-lá. Meu pai reclamando dizia :"Era pra ter acordado os meninos mais cedo" (detalhe: os meninos somos eu e meu irmão, 20 e 18 anos ,respectivamente).
       Pegamos o rumo em busca do nosso destino: Pombal, uma cidade no interior da Paraíba. O asfalto cortava a terra castigada pela falta de chuva, mas o verde surgia tímido no meio do cinza e laranja que dominavam a vista, e o céu dava uma ponta de esperança de que a chuva irrigaria o corações dos agricultores sertanejos.
      Passamos por algumas cidadezinhas do interior, pelas quais tenho uma grande paixão, pois apesar de morar no interior,minha cidade não é tão pequena quanto essas pelas quais tenho uma verdadeira história de amor. A primeira que estava no nosso caminho é a cidade de um sinal só, segundo meu pai tem alguém que controla o semáforo para quando os viajantes estiverem passando pararem para admirar a fonte da cidade, de fato sempre que passamos por lá o sinal alerta e se fecha, como se um aviso tivesse soado que algum forasteiro estava chegando. Outra cidade que atravessou nosso caminho foi a terra do bang-bang (um apelido antigo, que agora já não faz mais tanto sentido), a terra do meu avô materno, e que ao momento em que entramos nela comecei a recordar todas as história dele e do seu tempo de menino, na qual são constantemente contadas e recontadas com tanta euforia.
      Mas a melhor sensação que tive durante todo o trajeto é quando avistei aqueles sítios à beira da estrada, e é tão notável a felicidade das pessoas com tão pouco, e a gente que tem tudo as vezes reclama do nada, vi uma frase de Robert Brault e me chamou atenção, dizia o seguinte: "Desfrute das pequenas coisas, porque talvez um dia você olhe para trás e se dê conta de que eram as grandes coisas", coube bem pra aquilo que acabará de ver.
      Chegamos à Paraíba, mas ainda faltava alguns quilômetros para chegar ao destino final. A primeira cidade em território paraibano foi Catolé do Rocha, meu pai já me tinha falado muito sobre essa cidade, sobre os tempos que ele era menino e o quanto tinha aprontado por ali.
      Conforme o trajeto seguia, o cenário também se modificava, e o verde começava a tornar-se abundante até onde os olhos conseguiam enxergar, eram literalmente 50 tons de verde.
      Depois de longas conversas dentro do carro, chegamos enfim a Pombal, senti uma paz, a mesma que tinha me dominado há 6 anos atrás, a ultima vez que tinha andado por essas terras. Visitamos primeiro uma irmã da minha avó, ela tem mais de 80 anos e muito bem vividos por sinal, a todo momento nos beijava e segurava a mão, demostrando assim o quanto estava feliz com aquele momento, a única coisa que parecia deixa-la realmente inquieta era o fato de que eu não queria me sentar,então ficou insistindo várias vezes, até que acabei cedendo para satisfazer a vontade dela. Muitas histórias, fotos, lembrou o quanto vovó era bonita quando jovem, deixando-a bastante envaidecida. A conversa era bem produtiva e empolgante, porém aquela era a primeira de muitas parada que iriamos fazer, e mesmo com toda insistência para que almoçasse por lá, conseguimos convencê-la  de que não era necessário, e seguimos com nossa rápida visita.
      Em seguida, fomos até a casa de minha madrinha, conversamos por algum tempo, reencontrei meus primos, dos quais sentia uma imensa saudade, senti falta do meu padrinho, que infelizmente não pôde estar no momento, mas como em breve nos veremos, isso me reconfortou bastante. A irmã do meu padrinho( nossa prima), apareceu por lá e começou a ser a nossa guia até a casa dos outros parentes, em todas as casas que passamos consegui sentir uma hospitalidade enorme, sentia no olhar das pessoas que estavam feliz por nos ver de novo.
     Visitamos mais duas tias, que embora a idade estivesse expressada em seus rostos, tinham uma jovialidade de fazer inveja, uma coisa realmente encantadora. E se dependesse de vontade própria ainda estaria por lá trocando bons papos enriquecidos de muito conhecimento, de muita coisa vivida. Passamos também na casa dos primos, e pense num pessoal "porreta", gente fina mesmo, fico encantada pelo modo de como conseguem demostrar o amor um com os outros, uma coisa tão natural, algo que invejo muito.
    E é com essas pessoas que quero sempre ter por perto, apesar de todos os problemas da vida(dentre eles os mais diversos), conseguem transparecer a felicidade da alma, com aqueles belos sorrisos nos rostos, e isso tudo me fez perceber como uma rápida visita consegue mudar uma concepção de uma vida toda.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Toda forma de amor

Toda forma de amor é válida, não me refiro apenas ao amor conjugal, sempre que se fala em amor ocorre logo essa ligação o "amor de casal",foi convencionado mesmo que involuntariamente como se esse fosse o único tipo de amor que existisse,objetivando algo que é tão subjetivo. Tem tantos tipos, tantas formas, tamanhos, posições, se fosse só um seria simples demais(embora complicado, um paradoxo da vida).
O amor é tudo, vai desde o ar que respiramos até o infinito, é quando você decide dar um pedaço do que é seu para os outros, e isso com certeza é uma das melhores coisas que existem no mundo, deve ser até a melhor. Apesar do pouco uso, hoje em dia as pessoas estão mais egoísta, e parecem que querem economizar algo, que nao é preciso, na verdade, podemos gastar isso a vontade, sem limites. É o amor que devia mover as pessoas, ele me move.
Tem uma música que eu gosto muito, que diz "O amor está em quem já deu, em quem doou, em quem doeu[...]" e é isso o que é o amor :doação, entrega , dor, é uma mistura louca de tudo aquilo de bom e ruim(também) que a gente tem.
Não falta amor, falta usá-lo. Vivemos dizendo na internet, nas redes sociais, mostrando muito amor, mas na vida real cadê o amor que é extrapolado na rede?
Precisamos tirar esse amor da caixa, é distribuir por aí, as pessoas precisam dele, e a gente precisa espalha-lo. Ame, sem medo de ser feliz.